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Altas temperaturas são um obstáculo à produtividade.

Em 2013, um artigo publicado na revista britânica Nature Climate Change, alerta que o aumento das temperaturas médias e de humidade nos meses mais quentes do ano afetam a produtividade nas empresas, reduzindo em 10% a capacidade de trabalho para as atividades expostas a stress térmico. De acordo com este artigo, as más notícias não se ficam por aqui, prevendo que, até 2050, esta capacidade de trabalho possa cair até 20%.

São cada vez mais os estudos que alertam para as consequências do aquecimento global na economia e na produtividade das empresas.  Para além das implicações na produção agrícola, na disponibilidade de matérias-primas ou na disponibilidade de água, em muitos casos, principalmente no que diz respeito ao setor industrial, trabalhar num planeta mais quente, significa trabalhar dentro de instalações ainda mais quentes, não raras vezes com temperaturas de até mais 4º graus, quando comparado com exterior.

Ninguém dúvida que não é possível obter o mesmo rendimento de um trabalhador que desenvolve uma atividade de forma contínua a 40º de um colaborador que desenvolve as mesmas tarefas a 24º. É evidente que as condições climatéricas no local de trabalho influenciam diretamente o bem-estar e a execução das tarefas dos funcionários bem como a produtividade e a sinistralidade laboral. Quando sujeitos a stress térmico, que ocorre sempre que os trabalhadores desenvolvem a sua atividade de trabalho num ambiente muito quente, podem ocorrer distúrbios de saúde como desidratação, cãibras, tonturas e até mesmo desmaios.

Já a temperatura certa para desenvolver uma atividade de trabalho de forma confortável situa-se entre os 22º e os 24º.  Estes são parâmetros cientificamente analisados no relatório NASA (CR-1205-1), que conclui que a diminuição da produtividade e o risco de acidentes de trabalho acompanham o aumento gradual da temperatura, quando esta está acima da temperatura ótima de trabalho, fixada nos 24º. (ver gráfico 1).

 

Quanto custam às empresas não climatizadas os dias mais quentes do ano?

custo das altas temperaturas para indústria

Com base no estudo da NASA, a AMENO procurou determinar o custo efetivo das empresas na produtividade das indústrias em Portugal durante os 3 meses mais quentes do ano, quando não estão asseguradas as condições ideais de conforto térmico. Foram assim considerados 3 situações distintas de temperaturas, designadamente 29º, 32º e 35º com os seguintes pressupostos:

  •  Portugal, nos 3 meses mais quentes do ano (junho, julho e agosto):
  •  4 horas/dia, quando se registam os picos de temperaturas externas máximas;
  • Contabilizados dias úteis de cada mês (21 dias);
  • Considerado um valor/hora por trabalhador de 12,50€.

custo do aumento da temperatura na produtividadeCom base neste cenário, verifica-se que uma empresa com 30 colaboradores que desempenhem a sua atividade profissional a uma temperatura ambiente de 35º perdeu, no final dos três meses mais quentes do ano, mais de 42,5 mil euros, valor este que corresponde diretamente à capacidade de produção dos seus funcionários. De registar que, no pico do Verão, as temperaturas exteriores facilmente ascendem aos 35º, aos quais se podem adicionar mais 4º no interior de instalações industriais não climatizadas, gerados pela própria atividade profissional e maquinaria industrial, como fornos ou fundições.

Esta simulação também não prevê que, em muitas ocasiões, as temperaturas extremas tendem a prolongar-se no dia e no ano (mais do que 4 horas por dia e mais do que três meses por ano). Sendo um cenário bastante redutor, não é surpreendente que os custos de produtividade provocados pelo aumento das temperaturas possam rapidamente duplicar.

Climatizar de forma sustentável: custo ou investimento em produtividade?

A produtividade, sendo um indicador importante no sucesso de uma indústria, é uma das suas maiores preocupações. E, no entanto, sempre que dentro das suas instalações se registam temperaturas superiores a 24º, as indústrias estão a pôr em causa o máximo aproveitamento da sua capacidade produtiva.  Para assegurar a produtividade nos picos de calor, produzindo mais em menos tempo e garantindo a eficiência em todos os processos de produção, é fundamental que as temperaturas no interior das instalações industriais se mantenham entre os 22 e os 24 graus. Torna-se assim evidente que a adaptação às alterações climáticas passa também pelas indústrias e pela climatização dos seus espaços.

Por outro lado, os sistemas convencionais como o ar condicionado são quase sempre soluções insustentáveis. Para quem, como as indústrias, precisa de climatizar grandes espaços, os custos energéticos e de instalação são extremamente elevados e verdadeiramente insustentáveis. Não parece fácil encontrar o caminho económico e sustentável, quer permita às indústrias fazer face ao aumento das temperaturas e consequente perda de produtividade e aos riscos de saúde associados. Isto numa altura em que os custos da energia elétrica e a sustentabilidade energética são um imperativo mundial.

Manter produtividade nos dias mais quentes do ano de forma sustentável? Sim, é possível…

Em termos muito simples, a resposta ao problema está ainda no desconhecimento generalizado das soluções eficientes, sustentáveis, de baixo consumo energético e de fácil instalação, já disponíveis e acessíveis a qualquer indústria. Trata-se da bioclimatização evaporativa, que proporciona um ambiente fresco de conforto, atingindo temperaturas adequadas para o bem-estar dos trabalhadores.

O arrefecimento evaporativo está presente na natureza nos lugares próximos da água, como nas cascatas, nos lagos, nas marés e oceanos, inclusivamente na pele humana. Ela está especialmente indicada para arrefecer grandes superfícies, devido principalmente ao abaixo consumo energético e, ao contrário dos ares condicionados tradicionais, é perfeitamente compatível com portas e janelas abertas permitindo a qualidade e renovação do ar.

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Com mais de 18 anos de experiência, a Ameno reúne o know how na bioclimatização por técnicas de refrigeração evaporativas em múltiplos setores industriais.  Não conhece a bioclimatização evaporativa? Não tem a certeza se esta solução se adequa às suas necessidades de climatização industriais? A Ameno disponibiliza, para venda e aluguer, uma grande variedade de equipamentos de bioclimatização evaporativa e conta com técnicos especializados que o ajudarão a encontrar a melhor solução para si.

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