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Stress Térmico

O impacto das altas temperaturas no trabalho.

Com a chegada do verão, o aumento das temperaturas trás impactos negativos na saúde dos trabalhadores e na qualidade da produção, sobretudo nos trabalhos mais expostos a altas temperaturas, como indústrias têxteis, fornos ou fundições.

O stress térmico ocorre quanto o corpo não consegue dar resposta ao excesso de calor do meio envolvente, causando sintomas como dores de cabeça, náuseas, febre, tonturas ou desidratação. A falta de uma resposta imediata ao excesso de calor leva a uma insolação com convulsões, desmaios, falência de órgãos e até mesmo a morte.

Devido às alterações climáticas, estes fenómenos tendem a ser mais frequentes, com consequências económicas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, em 2030 prevê-se que se percam 2,2% das horas de trabalho como consequência direta do aumento das temperaturas.
As consequências económicas são provocadas pela baixa produtividade e o aumento de acidentes no trabalho. Segundo um estudo da NASA, a 32ºC a taxa de erro aumenta em 300%, e as empresas perdem 29% da sua produtividade.

Atualmente na UE não existe legislação específica sobre a temperatura ideal, contudo, alguns países já dispões de diretrizes que regulam as condições térmicas que garantam a segurança no trabalho.

Na Alemanha, por exemplo, a temperatura não deverá ser superior a 26ºC e em Espanha as normas de segurança no trabalho estabelecem que as temperaturas devem situar-se entre os 17ºC e 27ºC para trabalhos sedentários e entre 14ºC e 25ºC para trabalhos físicos leves.

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